Emprego: Suíça é o melhor país no mundo a atrair talento

O Índice de Competitividade Global de Talentos (GTCI) deste ano, que inclui 132 países, foca-se na Inteligência Artificial e na competitividade de talentos.

A adaptação a esta nova maneira de trabalhar é importante para os países fazerem crescer as suas economias e permanecerem competitivos no mundo globalizado.

Nos últimos anos, um número crescente de países adotou estratégias de IA. Para garantir que a IA seja uma força para o bem, estas estratégias devem ser baseadas em valor e orientadas por princípios. Do ponto de vista do mercado de trabalho, os esforços devem ser voltados para integrar e não substituir o fator humano. O talento adaptável – aquelas habilidades exclusivamente humanas, como criatividade, curiosidade, entusiasmo, liderança, empatia e compaixão – é o que faz a diferença no tratamento de problemas complexos e na conquista de oportunidades.

Os dez principais países do ranking deste ano são economias de alta performance que apresentam um bom desempenho nos pilares de entrada (ou seja, perspetivas de mercado, educação) e produto (ou seja, empregabilidade, impacto de talentos) do modelo GTCI. A estabilidade entre os países de maior classificação continua, com ligeiras mudanças entre os 10 principais e a entrada de um terceiro país não europeu: a Austrália (10), líder em educação formal e atração de talentos.

Com foco na IA, o relatório visa capturar o nível de adopção tecnológica e o investimento em novas tecnologias. Obviamente, essas medidas não são perfeitas, mas atuam como proxies que podem ser rastreados a nível global. Não é de surpreender que o topo do ranking inclua países com bom desempenho nessas variáveis. Por exemplo, os Estados Unidos (2) * estão no topo da lista em utilização de tecnologia e investimento em tecnologias emergentes. Singapura (3) lidera em quantidade de robôs.

A Suíça (1) continua a ser a líder nos pilares de entrada e saída, embora não seja tão boa em termos de igualdade de gênero ou tolerância de minorias. A Suécia (4) continua com um bom desempenho no ranking, especialmente em termos de cenários regulatórios e de mercado. A Dinamarca (5) é líder em retenção de talentos. As habilidades vocacionais e técnicas ajudam a Holanda (6) e a Finlândia (7) a chegarem ao top 10. Luxemburgo (8) tem boa pontuação em inovação e empreendedorismo, mas precisa melhorar na educação formal. O último dos nórdicos, a Noruega (9), é líder em reter talentos cultivados em casa.

Fonte: INSEAD KNOWLEDGE

22/01/2020