Aviso: Portugal vai precisar de engenheiros civis a curto prazo

Segundo os resultados da primeira edição do Barómetro de Engenharia, Portugal vai voltar a precisar, num curto prazo, de engenheiros civis. O estudo concluiu que a empregabilidade na área vai crescer, havendo, no entanto, o risco de não haver profissionais suficientes para as necessidades.

Quem lança o alerta é Fernando de Almeida Santos, presidente da Ordem dos Engenheiros da Região Norte (OERN). Para o responsável, a falta de profissionais qualificados vai trazer mudanças no sector: Portugal passará, a sua opinião, de um país de emigrantes em engenharia civil para um país que irá receber imigrantes para trabalhar na área.

O panorama no sector da engenharia civil, muito afetado devido à crise económica que afectou o país, poderá mudar com o próximo quadro comunitário de apoio, onde estão previstos 4,5 mil milhões de euros em infra-estruturas, nomeadamente ferroviárias e portuárias.

Esse possível investimento vai, segundo Fernando de Almeida Santos, fazer com que seja preciso formar entre 350 a 400 jovens engenheiros por ano. A ideia, referiu o presidente da OERN, é fazer regressar alguns dos profissionais que emigraram entretanto, mas mesmo assim o número será insuficiente. A solução passará, defendeu, por “importar” engenheiros civis para Portugal.

 

12/03/2015